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12 de Junho
Josef Mazurek nasceu no dia 1º de março de 1891 em Baranówka, diocese de Lublin, na Polônia. Em 1908 recebeu o hábito carmelitano em Wadowice, com o nome de Afonso Maria do Espírito Santo, depois de ter sido aluno do seminário menor dos Carmelitas Descalços naquela cidade, onde pôde conhecer S. Rafael Kalinowski. Fez sua Profissão Temporária em 1909 e a Solene em 1912. A partir de 1914, por causa da guerra, continuou seus estudos em Linz e em Viena (Áustria). Nesta última cidade recebeu a Ordenação Sacerdotal em 16 de junho de 1916. Em 1930 foi eleito prior do convento de Czerna, cumprindo este oficio até a morte, com exceção do triênio 1936-1939, durante o qual foi ecônomo do mesmo convento. Ao aproximar-se o fim da segunda guerra mundial, em agosto de 1944, se incrementaram novamente a hostilidade dos nazistas e suas represálias na Polônia. Em 24 de agosto de 1944, um noviço foi fuzilado durante um passeio comunitário. Quatro dias depois, o comandante militar entrou no convento, obrigando os religiosos a dirigirem-se ao povoado de Rudawa. O B. Afonso, prior, foi separado forçadamente da comunidade e obrigado a subir em um automóvel militar. Depois de umas dezenas de metros, o automóvel se deteve junto a um prado. O Pe. Afonso foi obrigado a descer e a caminhar. Os soldados se detiveram atrás dele e o chamaram a gritos. Quando ele se voltou eles começaram a disparar suas armas. O Padre caiu por terra. Os assassinos se aproximaram dele e como viram que ainda vivia lhe encheram a boca de terra. Ferido de morte e sem sentidos foi levado a um carro puxado por cavalos ao cemitério de Rudawa, que distava uns 3 quilômetros. Os religiosos Carmelitas de Czerna, que se dirigiam para as escavações, encontraram o carro no caminho e descobriram o Pe. Alfonso moribundo. Um dos sacerdotes pôde lhe dar a absolvição antes que morresse. Morreu no dia 28 de agosto de 1944, vigília da memória litúrgica do martírio de S. João Batista, de quem o B. Afonso foi grande devoto. Foi beatificado por João Paulo II no dia 13 de junho de 1999, em Varsóvia, junto a outros 107 mártires poloneses.